As leituras do 5º Domingo do Tempo Comum fazem uma abordagem tão actual quanto ao momento e circunstâncias que vivemos.
A saber: «a doença e o sofrimento», que acompanham a vida do Homem. Certamente todos recordamos a última visita Pastoral de Sua Santidade o Papa Francisco. Todos nos lembramos do discurso dramático e sofrido daquela menina, que já tinha procurado comida no lixo e dormido na rua. E questionou por que é que Deus permite isto! Valerá a pena viver? Se a vida fosse, assim tão crua e tão inútil, se não houvesse outras perspectivas, talvez pensássemos como Job ou como esta menina a Glyzelle Palomar. Mas Deus existe, outros horizontes se vislumbram. A vida ganha grande sentido se colocada ao serviço de um ideal. Para nós cristãos contamos com a luz da fé e do Evangelho, para avançarmos firmes nas pegadas de Jesus. Quem não experimentou a força do Evangelho em ser o motor das nossas vidas, e sentimo-nos impelidos a anunciá-lo com todas as nossa forças. É esse o testemunho pessoal de Sº Paulo, depois de ter sido “agarrado por Jesus, Evangelizar. É a urgência e a necessidade a que não se pode fugir:” Ai de mim, se não anunciar o Evangelho”. Este é o desafio de cada um de nós, a razão de ser da nossa missão. É urgente que se evangelize, a fim de alargar o Reino de Deus. Para tal, é preciso espantar muitos demónios, muitas febres… Como fazia o nosso Mestre Jesus sem descurar a oração.
Diácono Élio Simões
Assistente Regional Adjunto