2250 escuteiros de Aveiro festejaram S. Jorge em Santa Joana
O dia nascia cinzento mas com abertas quentes que faziam prever que teríamos oportunidades de viver o nosso imaginário na natureza e através do jogo que foi preparado.
Aos poucos foram chegando os mais de 2250 os escuteiros que, oriundos de 41 agrupamentos, vieram de todos os cantos da região para “OUSAR SER” em mais no S. Jorge da Região de Aveiro.
Pelas 09h00 a freguesia de Santa Joana acordava, com a alegria contagiante e o colorido de lobitos, exploradores/moços, pioneiros/marinheiros e caminheiros/companheiros que quiseram dizer sim a mais um desafio.
Após o devido “check-in” e a nossa oração de agradecimento, aos versos do Hino de Amor de S. Francisco de Assis, por mais um dia, as “famílias” [com elementos das 4 secções] partiram à caça do dragão. Pelo meio tiveram, no entanto, de prestar as devidas provas: slide/escalada/arborismo; pioneirismo; socorrismo; jogo do kim, pista de obstáculos; puzzle; dança da cá e orientação.
Neste dia a iniciativa #somostodospessoas também não passou despercebida, no dia em que todos formos convidados a usar uma peça de roupa branca, todos os escuteiros presentes receberam uma fita/pulseira branca que envergaram durante o dia.
Por volta da hora de almoço, o patrono dos pioneiros deu-nos a sua forte bênção, mas nem isso nos demoveu e a festa continuou.
Após o almoço, todo o contingente presente se dirigiu à Igreja Matriz de Santa Joana para aquele que foi o momento alto de toda a festa: A celebração da Eucaristia.
Presidida pelo nosso Bispo Dom António Moiteiro e co-celebrada pelo nosso Assistente Regional Pe. Manuel Augusto e também pelo Padre Adérito, pároco de Santa Joana, neste grande momento da nossa Festa – O domingo do Bom Pastor – o nosso Bispo interpelou os presentes, perguntando: “Quem é o Bom Pastor?”, em uníssono a assembleia responde: Jesus!, Pois bem ,continuou D. António, também os vossos dirigentes e os guias… devem todos ser bons pastores! Para isso devem: conhecer as “ovelhas”, providenciar o seu crescimento e “dar-se” pelas suas ovelhas.
Neste que foi também o dia de conclusão das semana das vocações, lembrou em especial aos caminheiros: “perguntai a vós próprios: o que Jesus quer de mim? O que é que Jesus me chama a fazer de bem pela sociedade? Como posso ser feliz?” Terminou a sua homilia interpelando todos os presentes, a uma só voz, com as palavras do Papa Francisco: “quero colocar os meus pés, nas pegadas de Jesus”.
Antes da bênção final, já no encerramento, usou da palavra o Chefe do Agrupamento 319 de Santa Joana que acolheu o S. Jorge, José Manuel Antunes, agradecendo a presença de todos e a colaboração das várias entidades que tornaram possível a realização de um evento desta envergadura.
Seguiu-se o chefe regional José Carlos Santos, que, na palavra de encerramento, lembrou que o caminho nem sempre é fácil de percorrer, tem escolhos, mas este é o caminho para nos realizarmos em verdade no Homem Novo, e para isso temos de “colocar os nossos pés nas pegadas de Jesus”. “Entregou” ainda a região ao nosso bispo: “D. António estes são os escuteiros que fazem parte da grande família que é a Diocese de Aveiro, conte sempre connosco!”
Lembrou ainda o Chefe Regional a iniciativa #somostodospessoas, exibindo a sua pulseira branca apelando à oração para com os que hoje são perseguidos e por todos os que morrem diariamente pelas suas convicções.
Por fim o Chefe Nacional do CNE, Norberto Correia, também presente dirigiu à assembleia com palavras de incentivo e motivação, enaltecendo o papel do escuteiro, dos seus princípios e valores e da sua promessa, na sociedade de hoje.
A Eucaristia contou a ainda com o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Aveiro e Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Santa Joana.
Caixa:
(texto lido no pós comunhão/ação de graças)
OUSAR
Ousar é ter vontade de ser mais, de fazer mais, de chegar mais longe. Todos os dias somos convidados a ousar. Ousar a crescer em atitude, em graça e em serviço.
Hoje vivemos em alegria e celebramos o padroeiro do CNE, São Jorge. Ele, que ousou defender a sua fé, dá-nos o exemplo de, como cristãos, devemos seguir.
Procurámos viver este dia em família, em comunhão: não só a grande família escutista, mas também a comunidade que nos acolheu e celebrar a união, o companheirismo e a entreajuda.
Nesta grande família que é o escutismo, ousamos seguir as passadas do fundador, procurando deixar o mundo um pouco melhor que o encontrámos.
Ousemos, todos os dias, ser melhores.
E como dissemos na nossa promessa, “assim Deus me ajude”.