Deus amou de tal maneira o Mundo que entregou o seu Filho
Este 4º domingo da caminhada da Quaresma correspondia na antiga Liturgia, à «Dominica laetare» em que nos é feito um convite à alegria, pois estamos a caminhar alegremente para as próximas solenidades pascais. As leituras bíblicas dão-nos motivos para nos alegrarmos: quem quer que, entre vós, faça parte do Seu povo ponha-se a caminho. É o fim do cativeiro na Babilónia, tido para os nossos irmãos judeus como uma reactualização do Êxodo. As outras leituras revelam-nos o amor de Deus. «Deus rico em misericórdia, pelo grande amor que nos tem. «Deus amou de tal maneira o Mundo que entregou o seu Filho único. Deus ama-nos. É uma afirmação simples, mas profunda. Deus e o Homem: entre ambos o AMOR.
O mote está dado, o resumo acima descrito poderia ser suficiente para tranquilizar as vezes em que me escondo nas trevas, para não aceitar ou a critica ou mediocridade em a minha vida pode mergulhar. Fica na minha retina uma certeza: Deus não julga, não condena é o ser humano que se condena a si próprio, sobretudo quando volta as costas à luz… para se ser salvo, para se obter a vida , é preciso fazer escolhas acertadas, é à semelhança da vara que os nossos caminheiros tão airosamente exibem, bifurcação não é sinal de um caminho bom e outro mau, a bifurcação indica acima de tudo que é preciso optar. A opção acertada neste tempo é seguramente aquele que nos leva até Jesus Cristo, seguindo os seus passos. Voltemos à Liturgia da palavra: Deus faz de um rei pagão, Ciro, instrumento de salvação; depois s liturgia conduz-nos de Ciro libertador a Jesus, o Salvador. Riso, Surpresa, Espanto. É o que surge à cabeça, quando se pensa na Fé em Deus. Acreditar é optar, é aderir conscientemente a esse amor dado plenamente na Cruz.
Este domingo de “laetare”, é um alegre convite a todo aquele que se diz crente a viver o Sacramento da Reconciliação.
Élio Simões
Chefe Regional Adjunto